domingo, 25 de dezembro de 2011

Nyx e Érebo, Noite e Escuridão

  Nyx a deusa da noite, desposou seu irmão Érebo (Caligo, para os romanos), deus da escuridão profunda, criador das trevas e muitas vezes também atribuído ao Inferno. Da união de Nyx e Érebo surgem o Éter, a luz celestial, e Hemera, o dia. Éter representa o “céu superior” (Atmosfera), o ar puro e brilhante que apenas os deuses respiram no infinito cosmos. Diferente do ar incolor e denso respirado pelos mortais, o Éter emana luz e pureza celestial.
  Hemera personifica a luz do dia e o ciclo da manhã, habita junto com sua mãe um palácio atrás dos muros que separam o inferno do mundo mortal, porém elas nunca ficam juntas. Hemera sai do Tártaro (abismo mais profundo do reino de Hades) sempre que Nyx entra, e quando Hêmera retorna, Nyx sai, criando o ciclo da noite e do dia. Hemera e Éter tiveram um romance, deste romance nasceram Tálassa, deusa do mar e mãe dos peixes, a Tristeza, a Cólera e a Mentira.
  Nyx gerou sozinha, sem se unir a nenhuma outra divindade, Moros, deus da sorte e do destino, os gêmeos Tânatos, deus da morte, e Hipnos, deus do sono, Oniro, as mil personificações dos sonhos, Momo, deusa do sarcasmo e do deboche, Oizus, deus da angústia, miséria e da tristeza, as Hespérides, guardadoras dos pomos de ouro, as Moiras, deusas do destino, Nêmesis, deusa da retribuição, Apate, espírito que representava o engano e a fraude, Filotes, espírito que personificava a amizade, o carinho e a ternura, Geras, deus da velhice, Éris deusa da discórdia, Ftono, deus da inveja, Lissa, deusa da loucura, Caronte, o barqueiro do mundo dos mortos e as Queres, Anaplekte (morte rápida), Akhlys (névoa da morte), Nosos (doença), Ker (destruição) e Stygere (ódio).

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